“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”
(Ef 6.2).
1. Muito já se tem dito sobre as mães, contudo, desnecessário é dizer que ainda não se conseguiu, e jamais se conseguirá, traduzir em palavras tudo o que se pensa sobre o valor desses seres a quem Deus acumulou de grandes privilégios bem como de imensas responsabilidades. Pretender eu um arranjo de palavras, esboçar um retrato de mãe, seria tentar definir o indefinível. Ser esposa constituiu para a mulher motivo de justo orgulho; mas ser mãe, é, sem dúvida alguma, sua suprema glória.
2. O instinto materno nasce com a mulher e nela se manifesta desde cedo. Esse pendor natural, essa dádiva divina, vai se desenvolvendo no correr de sua vida, e realiza-se plenamente quando pode ter em seus braços um ser a quem deu origem. Disse certo escritor: “Um filho é um sonho acalentado pela mulher desde que ultrapassa a fronteira da infância”.
3. O amor materno é uma força, e verdadeiramente, uma inspiração. Quando Deus quis referir-se ao amor divino, foi o amor de mãe seu termo de comparação, por ser este o que mais se identifica com aquele (Isaías 49.15). A mulher desde que se torna mãe, não vive mais para si mesma, mas num gesto de renúncia incomparável do eu, passa a devotar toda a sua existência aos filhos.
4. A dedicação da mãe ao filho não se limita, porém, à sua infância. Por toda a vida ele continuará objeto de seu amor e carinho. O espírito sacrifical materno nunca poderá ser aniquilado. Mesmo quando o filho constitui seu próprio lar, não escapa ao zelo de sua mãe. Daí compreendemos, facilmente, que a morte de um filho é para a mulher como o despedaçar de parte de seu próprio ser.
4. A dedicação da mãe ao filho não se limita, porém, à sua infância. Por toda a vida ele continuará objeto de seu amor e carinho. O espírito sacrifical materno nunca poderá ser aniquilado. Mesmo quando o filho constitui seu próprio lar, não escapa ao zelo de sua mãe. Daí compreendemos, facilmente, que a morte de um filho é para a mulher como o despedaçar de parte de seu próprio ser.
5. A renúncia, a tolerância e o perdão são conseqüências lógicas desse imensurável amor. Quem, como as mães, seria capaz de renunciar a seus interesses em beneficio de outrem? Quem toleraria, pacientemente, uma incompreensão, uma injustiça, como a mãe a um filho? Quem saberia perdoar uma ofensa e mesmo a malquerença, como a mãe perdoa a um filho ingrato? Somente um grande amor seria capaz de realizar tão grandes ideais. E quem, se não as mães, pode possuir esse amor tão elevado? Nada mais justo, portanto, que se dedicasse às mães um dia como este, a fim de que pudéssemos melhor homenageá-las.
6. Encerro esta pastoral conclamando aos filhos que pratiquem o que diz Salomão “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer”. [Pv 23.22].
Por Pr.João Arantes Costa
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