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"Eu e minha casa serviremos ao Senhor". Js 24.15

31 de mai. de 2009

8º Princípio para se Tornar um Empreendedor de Cristo


“PRATIQUE A COMUNICAÇÃO”


“Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim” (Gn 3:8 RA)

Antes da queda, o homem mantinha diálogo, “conversava” com DEUS. Na viração do dia (no frescor da brisa da tarde), DEUS vinha ao Jardim do Éden para falar com o homem. O Senhor tem prazer em se comunicar conosco e em que nós nos comuniquemos com os nossos irmãos.

DEUS diz: invoca-me e te responderei e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes. Quão bom e prazeroso aos meus olhos é que você tenha comunhão com seu irmão.

Deus não nos criou para vivermos isolados. Você, meu irmão, é um ser sociável e as pessoas são um “presente” de DEUS para você.

Um casamento pode sobreviver com uma comunicação pobre?

A expressiva maioria dos divórcios está relacionada a falhas na comunicação.

De maneira análoga, será que uma empresa pode sobreviver com uma comunicação deficiente?

Posso afirmar, por experiência própria, que uma empresa pode sobreviver a: crises de mercado, concorrência desleal, dificuldades financeiras... Entretanto, ela não pode sobreviver por muito tempo tendo uma comunicação pobre.

Comunicar é algo imprescindível para a “saúde” do seu negócio!

Existem vários aspectos ligados ao negócio que devemos comunicar:
  • A missão e a visão da empresa;
  • Os valores da empresa;
  • As metas e objetivos;
  • Os resultados obtidos...
Comunicar é algo mais do que falar; é falar e ser compreendido. É fazer-se entender.

De modo geral, em nosso ambiente empresarial, não temos dedicado tempo para dialogar, para “comunicar”. Temos focado muito em resultados, porém, estamos esquecendo as pessoas, que são as responsáveis pela obtenção dos resultados, “o sucesso da empresa”. Ou seja, a comunicação é pobre.

Vamos fazer uma pequena reflexão, com base nos últimos noventa dias. Quantas vezes você:

  • Fez um elogio?
  • Recebeu um elogio?
  • Corrigiu de maneira construtiva um colaborador que não tenha tido o desempenho esperado?
  • Conversou com seu colega ou colaborador a respeito da perspectiva dele(a) em relação ao negócio, à “empresa”?
  • Conversou com seu colega ou colaborador a respeito de assuntos não relacionados ao trabalho?
  • Reconheço que fui criado em um ambiente onde conceder elogios não era uma prática comum, quanto mais recebê-los.
Alguns anos atrás, quando era gerente regional de uma empresa multinacional, recebi um telefonema de meu diretor.

O motivo da ligação era que ele estava me concedendo um aumento espontâneo de salário. Mas antes de me dizer isso, ele falou a respeito da minha competência profissional e da minha importância para a empresa.

Eu simplesmente não sabia o que responder... Isso nunca havia acontecido antes comigo, pelo menos não dessa maneira. Pensei: “Será que é comigo mesmo que ele está falando? Será que de fato mereço esse elogio?”

Foram necessários alguns dias para que eu pudesse aceitar aquela palavra de aprovação. O Espírito Santo teve de me convencer e falou em meu coração: “Aceite o elogio, pois você o merece. E continue trabalhando para glorificar o meu nome onde você estiver e aonde eu o enviar.”

Caso você ainda não elogie seus colegas e colaboradores, comece a fazê-lo.

Se no início tiver dificuldades, deixe um pequeno bilhete na mesa dele(a) ou envie-lhe um e-mail. Mas não deixe mais de “aplaudir” alguém, sempre que a atitude ou o desempenho dele(a) for digno de elogio.

Você se interessa de fato com seus colaboradores, ou somente pelos resultados que eles podem lhe trazer...?

Sabe e conhece quais são suas limitações e seus pontos fortes?

Conhece pelo menos um pouco da história familiar dos seus colaboradores:
  • Qual a sua origem?
  • Ele(a) é casado(a)?
  • Tem filhos?
  • Tem pais?...
Você conhece os sonhos dos seus colaboradores?

Invista em uma conversa informal com seu colaborador. Valorize os sonhos dele(a) e procure contribuir de alguma forma para a realização desses anseios, sempre que for possível e justificável.

E não se esqueça de que “Perguntas Inteligentes forçam Respostas Objetivas”.

“Se você quer ter uma Resposta Objetiva, faça uma Pergunta Inteligente”.

Hoje os produtos e serviços são cada vez mais parecidos. O grande diferencial está nas pessoas que fazem parte da empresa. Você irá vencer com aqueles que participam do seu time “empresa”.

Como sua empresa irá prosperar com uma comunicação pobre?

Deus, em sua sabedoria, deu ao homem dois ouvidos e somente uma boca.

“Queridos irmãos, nunca se esqueçam de que o melhor é ouvir muito, falar pouco e não nos irarmos” (Tg 1:19 BV).

A comunicação é uma via de mão dupla, ou seja, você tem de falar, mas também tem de saber ouvir.

”OS MELHORES LÍDERES SÃO AQUELES QUE SABEM OUVIR”.

Por que os líderes que ouvem são mais eficazes?
  • Entendem as pessoas antes de começar a liderá-las;
  • Ouvir é a melhor maneira de aprender;
  • Saber ouvir pode impedir que os problemas cresçam;
  • Saber ouvir estabelece uma relação de confiança;
  • Saber ouvir contribui para o crescimento do negócio.
“UM DOS MAIORES PRESENTES QUE SE PODE DAR A UMA PESSOA É A ATENÇÃO.”

REFLITA SEMPRE ANTES DE FALAR...

“Quem toma cuidado com suas palavras protege sua própria alma, porque quem vive falando tudo que pensa acaba arruinando sua própria vida” (Pv 13:3 BV).

CUIDADO!!!

Com a sua boca, você entregará o domínio de sua vida a Deus ou ao diabo.

Fonte: Empreendedores de Cristo

30 de mai. de 2009

7º Princípio para se Tornar um Empreendedor de Cristo

“NUNCA FAÇA ALIANÇAS SEM A DIREÇÃO DE DEUS”



“E o SENHOR foi com JOSAFÁ, porque andou nos primeiros caminhos de Davi, seu pai, e não buscou baalins. Antes, buscou ao Deus de seu pai e andou nos seus mandamentos e não segundo as obras de Israel. E o SENHOR confirmou o reino nas suas mãos, e todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância”
(2ª Cr 17: 3-5 NTLH).

“Quando Josafá ficou muito rico e famoso, ELE SE TORNOU ALIADO DO REI ACABE, de Israel, por laços de casamento” (2ª Cr 1:18 NTLH).

“Eles foram até o acampamento de Gilgal e disseram a JOSUÉ e a todos os homens de Israel: Nós estamos chegando de um país que fica bem longe daqui. Façam um acordo de paz com a gente” (Js 9: 6 NTLH).


“Os homens de Israel aceitaram a comida deles, PORÉM NÃO PEDIRAM CONSELHO A DEUS, O SENHOR. JOSUÉ FEZ UM ACORDO DE PAZ COM OS GIBEONITAS, prometendo que não seriam mortos. E os líderes do povo de Israel juraram que cumpririam a sua palavra. Três dias depois de feito o acordo, descobriram que aquela gente morava perto” (Js 9: 14-16 NTLH).


As alianças relatadas foram feitas por homens “DE DEUS”.


1ª) Josafá - um excelente rei de Judá, porém, veio a aparentar-se, a “aliar-se”, com o rei Acabe, de Israel, que aborrecia a Deus sobremaneira;


2ª) Josué - o homem escolhido por Deus para liderar o povo na conquista da terra prometida, porém, num momento de descuido, foi enganado pelos gibeonitas, “seus vizinhos”, e estabeleceu uma aliança com eles.


A aliança no mundo empresarial é um contrato, um pacto, acordo ou sociedade entre duas ou mais pessoas ou partes, em que se estabelecem compromissos de deveres, obrigações e privilégios, objetivando um bem comum das partes.


A ordenança do SENHOR para o seu povo era de que eles não fizessem alianças com os povos das terras vizinhas. O motivo era que os “COSTUMES” desses povos não corrompessem o coração do seu povo eleito, pois, nesse caso, poderiam desviar-se do SENHOR, adorando assim os ídolos dessas nações.


No mundo empresarial, também devemos aplicar esse princípio. Aliás, a obediência a ele é imprescindível para o nosso sucesso. A observância dele irá livrar-nos de muita dor e angústia. No mundo empresarial atual, são comuns as fusões, incorporações, parcerias e sociedades.


O que leva um homem de DEUS a fazer uma aliança com alguém que não teme ao SENHOR?


O que leva um cristão a fazer uma aliança com outro cristão, sem buscar a direção de DEUS?


UM FORTE INTERESSE, UM “DESEJO” NO CORAÇÃO DO HOMEM É CAPAZ DE ABAFAR A VOZ DE “DEUS”!


Fazendo uma analogia, uma aliança empresarial pode ser comparada a um casamento, em que os laços são muito fortes.


O rompimento dessa aliança traz conseqüências terríveis para a vida dos envolvidos e para todos aqueles que são parte do relacionamento. No caso da empresa, são afetados: sócios, familiares, empregados, fornecedores, clientes, etc.


Ninguém sai de um casamento sem traumas. De modo análogo, a saída de uma sociedade empresarial deixa marcas para sempre.


Da mesma maneira, quando não buscamos a orientação de DEUS e estabelecemos alianças, movidos pelo interesse do nosso coração, O DESASTRE É INEVITÁVEL.


CUIDADO! Pois mesmo sendo um(a) servo(a) de DEUS, você poderá entrar em um jugo desigual, que poderá trazer conseqüências desastrosas para o resto de sua vida.

Se você está prestes a estabelecer uma “sociedade empresarial”, antes de tudo, responda as seguintes questões:


QUEM FICARÁ NO COMANDO?

Na maioria das vezes, essa questão não é levantada na etapa inicial para a formação da sociedade, porque “os cristãos” não querem constranger a outra parte. NÃO COMETA ESSE ERRO!


Se a questão do comando não for estabelecida no início, isso certamente deixará uma brecha para desentendimentos futuros.


CONCORDAMOS COM OS “VALORES FUNDAMENTAIS”?

Vejamos alguns exemplos de valores que devem ser examinados e estar alinhados, antes de se estabelecer uma sociedade:


1- Estamos dispostos a contribuir com a obra do SENHOR?

2- A empresa servirá de meio de evangelização?

3- Contrataremos familiares para trabalhar na empresa?

4- Iremos contratar gerentes e empregados não-cristãos?

5- Quantas horas por semana vamos dedicar aos negócios?

6- Estaremos dispostos a prestar contas uns aos outros e também a profissionais externos?

7- Venderemos a empresa no futuro?

8- Como a morte de um sócio irá afetar a distribuição dos ativos?


Caso você sinta que não existe concordância nos “valores fundamentais” do negócio, não firme a aliança, não comece o negócio.


Caso os “valores fundamentais” estejam alinhados, peça a confirmação de DEUS... FAÇA PROVA DO SENHOR... SEJA A PAZ DE CRISTO O ÁRBITRO NOS VOSSOS CORAÇÕES.


Documente, “escreva” o que for acordado para evitar dúvidas e discussões futuras.


“Não se juntem com descrentes para trabalhar com eles. Pois como é que o certo pode ter alguma coisa a ver com o errado? Como é que a luz e a escuridão podem viver juntas?” (2ª Co 6:14 NTLH).


Infelizmente, na maioria dos casos, as pessoas já se encontram em uma situação de JUGO DESIGUAL.


No caso de você já se encontrar em um jugo desigual e de estar sofrendo e angustiado por isso, o que fazer?


CLAME AO SENHOR POR MISERICÓRDIA. SOMENTE ELE PODERÁ LIVRÁ-LO DESSA SITUAÇÃO.



“Se você for levado ao tribunal, e lhe tomarem a camisa, dê também a eles o casaco. Se um soldado exigir que você carregue a mochila dele por um quilômetro, carregue dois” (Mt 5:40-41 BV).


Para se desvencilhar do laço que o inimigo armou para você, não busque seus próprios interesses. Pode ser necessário que você tenha de abrir mão de “seus direitos”. Não se apegue a coisas materiais nesse momento. A sua paz de espírito e a sua comunhão com DEUS não têm preço.


O SENHOR poderá dar-lhe um novo negócio no qual o nome dele será engrandecido e você terá “ALEGRIA EM TRABALHAR”. Creia nisso, pois aquilo que é impossível ao homem É POSSÍVEL A DEUS! Entretanto, antes de tomar qualquer atitude, aguarde o sinal verde do SENHOR. “Para todo o propósito debaixo dos céus há o seu tempo determinado”.


QUEM É MISERICORDIOSO COMO O SENHOR NOSSO DEUS?

QUEM PODE LIVRAR COMO O SENHOR?

29 de mai. de 2009

6º Princípio para se Tornar um Empreendedor de Cristo

BUSQUE CONSELHOS, MAS ASSUMA SEUS ERROS”


“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Pv 11:14 RA)

“Procure bons conselhos e você terá sucesso; não entre na batalha sem antes fazer planos.” (Pv 20:18 NTLH)

“Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.” (Pv 24:6 RC)

Confesso que, quando eu era mais jovem, os versículos acima me deixavam incomodado. Até que, um dia, cheguei diante de Deus e questionei: “Senhor, tua Palavra afirma que na multidão de conselheiros há segurança, há vitória, há sucesso. Mas, no meu modo de entender, na multidão de conselheiros há confusão.

Com muitos conselhos, eu fico confuso e, na maioria das vezes, não sei qual o melhor caminho a seguir.”

Deus tem muitas maneiras de falar conosco. Às vezes, Ele usa as situações do cotidiano “do dia a dia”, para nos dar o entendimento da sua Palavra.

Nessa época, eu era o síndico do condomínio para o qual havia me mudado recentemente. O portão da garagem não era automático e fiquei encarregado de contratar uma empresa para automatizá-lo. Tive muitas dúvidas, pois seria necessário fazer obras civis e serviços de serralheiro, antes de contratar a empresa para instalar o motor de automatização. Mesmo depois de chamar um pedreiro e trocar algumas idéias com o mesmo, eu ainda continuava com várias indagações a respeito do que fazer. Foi então que me lembrei de dois amigos, um serralheiro e outro que já havia trabalhado em uma empresa de instalação de portões. Entrei em contato com eles, relatei-lhes as minhas dúvidas e pedi orientações, “conselhos”. Após reunir a opinião desses amigos e a do pedreiro, retirei o melhor de cada parecer e elaborei um plano de ação para a execução dos serviços. O resultado final foi excelente. O portão funcionou perfeitamente e todas as dificuldades iniciais foram vencidas com a aplicação dos conselhos. Completados os serviços, lembrei-me da oração que tinha feito e disse a Deus:

“Senhor, agora entendi o que tua Palavra diz a respeito de conselhos”.

Quantas escolhas um empresário tem de fazer por dia?

Qual o percentual de acertos de suas escolhas? A quem ele pede conselhos?

Infelizmente, fazemos parte de uma geração que, em sua grande maioria, não valoriza os conselhos e não assume os próprios erros. Mas por que não pedimos conselhos?

1. Não pedimos conselhos porque o nosso “orgulho” não nos deixa reconhecer publicamente nossas limitações. Nossa cultura vê a busca de conselhos como um sinal de fraqueza.

2. Não pedimos conselhos por causa da nossa “teimosia”. “Já tomei minha decisão, e não volto atrás.”

3. Não pedimos conselhos porque não acreditamos ter amigos de verdade, “conselheiros confiáveis”.

4. Não acreditamos, de fato, que “Deus nos ama” e que as instruções contidas em sua Palavra constituem “o melhor” conselho para nossas vidas. Entretanto, seja qual for o motivo para não pedirmos conselhos, a conseqüência de não fazê-lo é inevitável.

“Vocês não deram valor aos Meus conselhos e acharam que Minha repreensão era inútil. Por isso, vocês comerão os frutos amargos de sua desobediência. Já que seus planos foram semear ventos, vocês colherão tempestades.” (Pv 1: 30,31 - BV)

O aprendizado pode ser uma experiência dolorosa ou gratificante. Você aprende com o sofrimento... aprende com as perdas... aprende observando o que aconteceu na vida de outras pessoas... aprende com seus conselheiros... aprende com Deus, “com as instruções das Escrituras”.

A quem devemos pedir conselhos? Ao nosso cônjuge, aos nossos pais, a pessoas experientes e que levam Deus a sério... e principalmente a Deus. De quem devemos evitar o conselho? Do ímpio “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios...” Mesmo pedindo conselhos a outros, não estamos isentos de errar, pois a escolha é uma decisão individual de cada pessoa. E quando errarmos, o que fazer?

Quando Adão pecou, ele tentou se justificar diante de Deus, dizendo: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” É muito mais fácil colocarmos a culpa no colega de trabalho, no patrão, no funcionário, no fornecedor, no governo...

Se quisermos crescer como líderes, como empreendedores e como servos de Deus, devemos buscar conselhos e assumir os nossos erros. Esqueça-se das coisas que para trás ficam e prossiga em direção ao alvo. Então, chega de desculpas. Conserte com o Senhor, aprenda com seus erros e siga em frente.

“Ela me orienta e me corrige quando estou errado” (Sl 119:24 - BV)

De posse dos conselhos dos homens, ore ao Senhor, o “Maravilhoso Conselheiro” (Is 9:6) e busque sua orientação, antes de tomar a decisão final.

"ASSUMA SEMPRE A POSIÇÃO DE APRENDIZ, E NUNCA SE ESQUEÇA DE QUE “AQUELE QUE APRENDE VAI ENSINAR E AQUELE QUE ENSINA VAI APRENDER”.

28 de mai. de 2009

5º Princípio para se Tornar um Empreendedor de Cristo


" SUBA A ESCADA DEGRAU POR DEGRAU "


“Não desprezem esse começo humilde porque os olhos do Senhor se alegram vendo o trabalho começar vendo o prumo na mão de Zorobabel.”
(Zc 4:10a BV)



Deus não despreza o dia das coisas pequenas. Ele se alegra em ver o trabalho começar , em ver um “novo empreendimento” surgir. Alegra-se em ver os seus escolhidos trabalharem confiados no agir Dele, e na capacitação que Ele dá aos que o buscam com sinceridade de coração.

Os homens de Deus que conquistaram o sucesso, foram pessoas que valorizaram os pequenos começos:

Davi valorizou sua posição como pastor de ovelhas e conquistou o trono.
José valorizou sua posição de mordomo na casa de Potifar e conquistou o governo do Egito. Ester valorizou sua posição de serva do Rei Assuero e conquistou a coroa e o privilégio de ser um instrumento para libertação do povo de Israel.

Fazemos parte ou, no mínimo, convivemos com a “geração microondas”, que é sedenta pelo sucesso “agora”, custe o que custar.

Alguns anos atrás, conheci um profissional liberal que por estar bastante angustiado desabafou comigo. O seu desabafo foi algo parecido com o seguinte: Minha filha de 19 anos constituiu uma empresa com o seu namorado.

Ela pediu minha ajuda e de pronto fiz o que estava ao meu alcance. Fui ao banco no qual já tenho conta há vários anos e apresentei minha filha ao meu gerente. Devido ao nosso relacionamento, ele imediatamente abriu a conta e liberou uma linha de crédito para a nova empresa.

Semana passada (poucos meses depois), o gerente me chamou ao banco, pedindo a minha intervenção, pois minha filha já havia emitido vários cheques sem fundos, e ele não conseguia falar com ela.

Minha filha e o seu namorado são muito ambiciosos e buscam o sucesso imediato a qualquer preço. Eu já pressentia que isso poderia acontecer.

Criei minha filha dentro de princípios éticos e morais sólidos e ela me coloca nessa situação constrangedora. Tudo que conquistei na vida foi passo a passo: o primeiro emprego, o primeiro carro, o primeiro imóvel. É muito difícil para mim aceitar essa situação.

“Quem planeja e trabalha com dedicação ficará rico; quem quer ficar rico da noite para o dia acaba perdendo o pouco que tem”. (Pv 21:5 BV)

Na maioria das vezes, nós, os “cristãos”, não queremos subir a escada degrau por degrau até chegar ao topo. Não somos em nada diferentes da jovem do episódio citado.

Deus tem para nossa vida profissional um ponto de partida e um ponto de chegada. Para atingirmos o ponto de chegada é imprescindível seguirmos nossa jornada pelo caminho que Deus está nos mostrando. A busca de atalhos só irá nos levar ao fracasso e ao distanciamento de Deus.

Deus zela sobre sua Palavra para cumpri-la.

Está escrito: “Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá”. (Gálatas 6:7 NTLH)

Você não pode colher aquilo que não plantou. Quando alguém planta algo, deve esperar a estação própria para a colheita, ou seja, existe a estação de plantio e a estação da colheita. Todo o fruto deve amadurecer antes de ser colhido.

O sucesso de amanhã começa hoje!

Comece a partir de agora a valorizar o que Deus colocou em suas mãos.

Valorize seus clientes. Valorize seus colaboradores. Valorize seus fornecedores. Valorize sua saúde. Valorize a visão que Deus lhe deu...

Deus usa as circunstâncias e as pessoas ao longo do caminho para trabalhar o nosso caráter.

“Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo”. (Pv 27:17 RA)

Deus está investindo na formação do seu caráter. Para isso, Ele trabalha sem cessar. E, no tempo “oportuno”, irá colocá-lo(a) na posição que tem preparado para você “desde a fundação do mundo”.


“VALORIZE AS ADVERSIDADES DE HOJE E PROFETIZE A COLHEITA DE AMANHÔ.

“ESTEJA DISPOSTO A COMEÇAR DEBAIXO..SUBA A ESCADA DEGRAU POR DEGRAU... MAS ESTEJA CERTO DE TER APOIADO A ESCADA NA PAREDE CERTA”.


Fonte: Empreendedores de Cristo

27 de mai. de 2009

4º Princípio para se Tornar um Empreendedor de Cristo


“PLANEJE, PLANEJE, MAS DEIXE DEUS DIRIGIR SEUS PASSOS”



Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo: Este homem começou a construir, mas não pôde terminar!”
(Lucas 14:28-30 NTLH)


“Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?”
(Lucas 14:31 RC)

Quando Deus deu as orientações para Moisés construir o tabernáculo, Ele o fez com riqueza de detalhes.

Também no projeto do templo que Salomão construiu para Ele, Deus especificou todas as medidas, materiais e detalhes de acabamento.

Quando criou o homem, Ele o fez à sua imagem e semelhança. O Deus trino, “Pai, Filho e Espírito Santo”, planejou minuciosamente a obra prima da criação, e somente depois colocou o projeto em execução.

Cremos em um Deus que planeja tudo “nos mínimos detalhes”, antes de colocar seus projetos em execução. E é a esse Deus que servimos.Será correto, então, agirmos freqüentemente por impulso, sem planejarmos e consultarmos a Deus?

O brasileiro está entre os povos mais empreendedores do mundo. Mas será que de fato somos bons empreendedores, ou somente “fazedores”?

Dados do SEBRAE referentes às micro e pequenas empresas indicam: 30% fecham no primeiro ano de funcionamento. 56% fecham com até 5 (cinco) anos de funcionamento.

Quanto tempo é desperdiçado, quanto dinheiro é perdido, quantos relacionamentos são rompidos, por falta de planejamento! E o pior de tudo é que, no final das contas, comumente culpamos a Deus pelo nosso fracasso.

Quais são os problemas mais comuns que levam um negócio à falência?
  • Falta de vocação do empreendedor. Escolha do(s) sócio(s) errado(s).
  • Falta de análise prévia dos prós e contras do empreendimento.
  • Falta de conhecimento do mercado e/ou dos clientes.
  • Falta de valorização do “ser humano” – colaboradores.
  • Falta de colaboradores eficientes. Falta de atualização profissional.
  • Falta de ousadia e/ou inovação. Má gestão financeira do negócio.
  • Desconhecimento dos aspectos legais do negócio.
  • Falta de comunicação eficaz no ambiente empresarial.
  • Auto-suficiência: achar que não precisa de bons conselheiros, nem da orientação de Deus na gestão do seu negócio.

Na gestão empresarial é válido que o empreendedor, além do seu plano principal “A”, tenha outros planos alternativos, por exemplo, “B” e “C”. Isso é importante para o caso de uma eventual necessidade de mudança de curso na condução do negócio.Não sou contra essa conduta, pois se fosse não estaria escrevendo este artigo. Como diz o ditado popular, “prudência e caldo de galinha nunca são demais”. Mas quero alertá-lo para o fato de que o plano que irá garantir-lhe a prosperidade financeira e, o mais importante, “a realização pessoal”, é o plano “D” – de DEUS – para o seu negócio.

Embora o planejamento seja imprescindível para o sucesso de qualquer empreendimento, temos de dar liberdade ao Espírito Santo para transformar os nossos planos no plano de Deus: “PLANO D”.

"Ouçam o que digo pois quero corrigir seus erros! Derramarei o Meu espírito sobre vocês e lhes mostrarei Meu plano para suas vidas." (Pv 1:23 BV)

Para encerrar, faço agora um desafio: Dentre os problemas citados que levam um negócio a falir, examine se você e/ou sua empresa se enquadram em algum deles. Após identificar o(s) problema(s), coloque sua vida e sua empresa diante do Senhor Jesus e faça a seguinte oração:

Senhor, venho em nome de Jesus te pedir que me conceda a capacidade para planejar e organizar minha empresa. Dá-me capacidade para resolver (cite nominalmente os problemas que você identificou). Está escrito em 1º Crônicas 29:12 que “Toda a riqueza e prosperidade vêm de ti; tu governas todas as coisas com o teu poder e a tua força e podes tornar grande e forte qualquer pessoa”. (NTLH)

Pelo poder do nome de Jesus, eu profetizo que a minha empresa, a (cite o nome da sua empresa), seja próspera, pois é o Senhor que me faz prosperar. Amém!

Deus com certeza irá dar-lhe o entendimento de que precisa para tomar as atitudes corretas, e colocará as pessoas certas no seu caminho para auxiliá-lo e abençoá-lo.

Fonte: Empreendedores de Cristo

26 de mai. de 2009

3º Princípio para se Tornar um Empreendedor de Cristo


“PRIORIZE O QUE REALMENTE TEM VALOR”


“Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato,
não como batendo no ar.”

(1ª Co 9:26 NTLH)


O apóstolo Paulo sabia qual era o objetivo da sua vida. E sabia que para alcançá-lo teria de “abrir mão de muitas coisas”. Entendia que, para atingir esse objetivo, teria de priorizar “o que realmente tem valor”.

Para nossa sociedade, o vencedor é aquele que tem a agenda mais cheia.

Trabalho, igreja, família, escola...Em meio a tantos compromissos, como definir o que realmente importa?

As condições impostas pela sociedade moderna, “a exigência de resultados e de respostas imediatas”, nos levam a um viver frenético, com mais pressa e mais depressa a cada dia. Vivemos em função do “relógio” para cumprir nossas tarefas do dia a dia. Não temos sequer tempo para parar e pensar: “Por que tanta pressa?”

Você nunca questionou a Deus, indagando por que Ele criou o dia só com 24 horas? Porque 24 horas são mais que suficientes para você fazer o que realmente importa, o que “tem valor”.

Deus quer que sejamos íntegros, ou seja, inteiros, completos.

Freqüentemente, é comum trocarmos de “papéis”, de acordo com o ambiente em que estamos. Em cada momento, representamos um personagem diferente: empresário (a), pai, mãe, cônjuge, filho (a), membro de uma comunidade cristã, etc. É como se tivesse se encerrado um ato de uma peça teatral e a cortina se fechasse para a preparação de um novo ato, com a caracterização de um novo personagem.

Há uma história de que, certo domingo, ao final do culto, um garoto chega ao pastor da igreja e lhe pergunta:
“Pastor, o senhor nos deixa morar aqui na igreja?”

“Por que, garoto?”, indaga o pastor.

“Sabe o que é, pastor, é que quando estamos aqui na igreja o meu pai é legal. Ele me abraça e me beija. Mas quando estamos lá em casa, ele só sabe brigar e gritar o tempo todo.”

Deus não nos enxerga vivendo papéis, “personagens” isolados, em períodos distintos do nosso cotidiano. Deus nos enxerga por inteiro, por completo “como uma pessoa integra”, à imagem e semelhança de seu Filho “Jesus”. Deus nos conhece e nos chama pelo nosso nome: Carlos, Beatriz, Roberto, Sônia...

“Por acaso pode a mesma fonte jorrar água doce e água amarga?” (Tg 3:11 NTLH)

Por acaso pode a mesma pessoa ser um excelente empresário e um péssimo cônjuge e pai? Pode, mas não é correto que seja assim. Devemos ser íntegros.

Então, como posso descobrir e priorizar o que realmente tem valor para mim?

Meu negócio? Minha conta bancária? Minha Família? A comunhão com Deus?

Não vivendo em função do “relógio” e sim em função da “bússola”.

O relógio registra os minutos, horas, dias... O tempo da nossa vida.

A bússola dá direção, nos mostra o caminho que devemos seguir.

“A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho.” (Sl 119:105 NTLH)

A bússola de Deus é a sua palavra, “a Bíblia”, e a agulha dessa bússola é o Espírito Santo que nos dá a direção para nossa jornada.

“Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lc 10:40-42)

Jesus nos dá a opção de escolher. Podemos agir como Marta, “deixando a vida nos levar”, ou podemos agir como Maria, escolhendo a boa parte “que nunca nos será tirada”.

Que nós possamos agir como Maria e, que nossas atitudes semelhantes às de Marta sejam exceções em nossas vidas.

Deus tem um propósito tremendo para sua vida profissional, mas Ele não quer que o preço que hoje você paga pelo “seu sucesso” seja motivo de choro e arrependimento no futuro. “Não negocie aquilo que é inegociável”.

“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6:33 NTLH)

Pessoas São um Presente!

Amados, achamos este texto no contando histórias e queremos compartilhar com vocês que são presentes de Deus.

Vamos falar de gente, de pessoas...

Existe, acaso, algo mais espetacular do que gente?

Pessoas são um presente. Algumas tem um embrulho bonito, como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário.

Outras vêm em embalagem comum.

E há as que ficaram machucadas no correio...

De vez em quando uma Registrada. São os presentes valiosos.

Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.

De outras, é dificílimo, quase impossível, tirar a embalagem. É fita durex que não acaba mais...

Mas... a embalagem não é o presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.

Por que será que alguns presentes são complicados para a gente abrir? Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor. E bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande.

Também você amigo. Também eu. Somos um presente para os outros. Você para mim, eu para você.

Triste se formos apenas um presente-embalagem: muito bem empacotado e quase nada, lá dentro!

Quando existe verdadeiro encontro com alguém, no diálogo, na abertura, na fraternidade, deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.

Nos verdadeiros encontros humanos, acontecem coisas muito comoventes e essenciais: mutuamente nos vamos desembrulhando, desempacotando, revelando...

Você já experimentou essa imensa alegria da vida? A alegria profunda que nasce da alma, quando duas pessoas se comunicam virando um presente uma para outra? Conteúdo interno é segredo para quem deseja tornar-se Presente aos irmãos de cada estrada e não apenas embalagem...

Um presente assim não necessita de embalagem. É a verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever, só nasce no verdadeiro encontro com alguém. A gente abre, sente e agradece a Deus.

Pessoas São um Presente!

25 de mai. de 2009

Não se Defenda


" Não prosperará nenhuma arma forjada contra ti; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e a sua justificação que de mim procede, diz o Senhor."

[Is 54:17]

Todos nós nascemos com o desejo de defender-nos. E, caso insista em defender a si mesmo, Deus permitirá que você o faça. Porém, se você entregar sua defesa a Deus, então, Ele o defenderá. Ele disse a Moisés certa vez: "Serei inimigo dos teus inimigos e adversários dos teus adversários” (Êx 23.22).

Muito tempo atrás, o Senhor e eu chegamos juntos ao capítulo 23 do livro de Êxodo, e Ele me mostrou essa passagem. Já faz trinta anos que ela tem sido uma fonte de bênçãos indizíveis para mim. Não tenho de lutar. O Senhor é Quem luta por mim. E Ele certamente fará o mesmo por você. Ele será o Inimigo dos seus inimigos e Adversário de seus adversários, e você nunca mais precisará defender a si mesmo.

O que defendemos? Bem, defendemos nosso serviço e, particularmente, defendemos nossa reputação. Sua reputação é o que os outros pensam que você é, e se surgir alguma história sobre você, a grande tentação é tentarmos correr para acabar com ela. Mas, como você bem sabe, tentar chegar até a fonte de uma história assim é uma tarefa inútil. Absolutamente inútil! É como tentar achar o passarinho, depois de ter encontrado uma pena no gramado. Não poderá fazer isso. Porém, se se voltar completamente ao Senhor, Ele o defenderá completamente e providenciará para que ninguém lhe cause dano. “Toda arma contra forjada contra ti, não prosperará”, diz o Senhor, “toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás” (Is 54.17).

Henry Suso foi um grande crente em dias passados. Um dia, ele estava buscando o que alguns crentes têm-me dito que também estão buscando: conhecer melhor a Deus. Vamos colocar isso nestes termos: você está procurando ter um despertamento religioso no íntimo de seu espírito que o leve para as coisas profundas de Deus. Bem, quando Henry Suso estava buscando a Deus, pessoas começaram a contar histórias más sobre ele, e isso o entristeceu tanto que ele chorou lágrimas amargas e sentiu grande mágoa no coração.

Então, um dia, ele estava olhando pela janela e viu um cão brincando no terraço. O animal tinha um trapo que jogava por cima de si, e tornava a alcançá-lo apanhando-o com os dentes, e corria e jogava, e corria e jogava muitas vezes. Então, Deus disse a Henry Suso: “Aquele trapo é sua reputação, e estou deixando que os cães do pecado rasguem sua reputação em pedaços e a lancem por terra para seu próprio bem. Um dia desses, as coisas mudarão”.

E as coisas mudaram. Não demorou muito tempo até que os indivíduos que estavam atacando a reputação de Suso ficassem confundidos, e ele foi elevado a um lugar que o transformou num poder em seus dias e numa grande bênção até hoje para aqueles que cantam seus hinos e lêem suas obras.

(Artigo extraído do livreto "Cinco Votos Para Obter Poder Espiritual", de A. W. Tozer, Editora dos Clássicos, julho de 2004).

24 de mai. de 2009

Arrepender ou Perecer

Estas foram as palavras do Filho encarnado de Deus. Elas nunca foram canceladas; e não serão, enquanto este mundo durar. O arrependimento é absoluto e necessário se é para o pecador fazer paz com Deus (Isaías 27:5), porque arrependimento é o lançar fora as armas da rebelião contra Ele. O arrependimento não salva, todavia nenhum pecador jamais foi ou será salvo sem ele. Nada senão Cristo salva, mas um coração impenitente não pode recebê-LO.

Um pecador não pode crê verdadeiramente até que ele se arrependa. Isto é claro a partir palavras de Cristo concernente o Seu precursor, "Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele" (Mateus 21:32). Isso é também evidente a partir de Sua chamada como trombeta em Marcos 1:15, "Arrependei-vos, e crede no evangelho". Isto é o porque o apóstolo Paulo testificava "o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus" (Atos 20:21). Não faça confusão neste ponto querido leitor, Deus "ordena agora que todos os homens em todo lugar se arrependam" (Atos 17:30).

Em requerer arrependimento de nós, Deus está pressionando Suas justas reivindicações sobre nós. Ele é infinitamente digno de supremo amor e honra, e de universal obediência. Isto nós temos impiamente Lhe negado. Tanto um reconhecimento como uma correção disto é requerido de nós. Nossa desafeição por Ele e nossa rebelião contra Ele devem ser reconhecidas e exterminadas. Dessa forma, o arrependimento é uma compreensão profunda de quão terrivelmente tenho falhado, durante toda minha vida, em dar a Deus Seu justo lugar em meu coração e em meu andar diário.

A justiça da demanda de Deus por meu arrependimento é evidente se considerarmos a natureza hedionda do pecado. Pecado é uma renúncia dAquele que me fez. É lhe recusar Seu direito de me governar. É a determinação de agradar a mim mesmo; assim, é uma rebelião contra o Altíssimo. O pecado é uma ilegalidade espiritual, e uma indiferença absoluta à autoridade de Deus. Ele está dizendo em meu coração: Eu não me importo com o que Deus requeira, eu vou seguir o meu próprio caminho; eu não me importo com o que Deus reivindique de mim, eu serei o senhor de mim mesmo. Leitor, você não percebe que é assim que você tem vivido?

O arrependimento verdadeiro origina-se a partir de uma compreensão no coração, operado neste pelo Espírito Santo, da excessiva malignidade do pecado, do terror de ignorar as reivindicações dAquele que me fez, de desafiar Sua autoridade. Ele é conseqüentemente um santo ódio e horror do pecado, uma profunda tristeza por ele, e o reconhecimento dele diante de Deus, e um completo abandono dele de coração. Até que isto tinha sido feito, Deus não nos perdoará. "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13).

No verdadeiro arrependimento o coração se volta para Deus e reconhece: Meu coração tem sido posto sobre um mundo vão, que não pode satisfazer as necessidades de minha alma; eu Te abandonei, a fonte de águas vivas, e me voltei para cisternas rotas que nada retêm: eu agora reconheço e lamento minha tolice. Ele ainda diz mais: eu tenho sido uma criatura desleal e rebelde, mas eu não mais serei assim. Eu agora desejo e determino com todo meu poder servir e obedecer a Ti como meu único Senhor. Eu me entrego a Ti como minha presente e eterna Porção.

Leitor, seja você um Cristão professante ou não, é arrepender ou perecer. Para cada um de nós, membro de igreja ou não, é voltar ou queimar; voltar da direção da obstinação e auto-satisfação; voltar para Deus com um coração quebrantado, procurar Sua misericórdia em Cristo; voltar com total propósito de coração de Lhe agradar e servir: ou ser atormentado dia e noite, para sempre e sempre, no Lago de Fogo. Qual deve ser sua porção? Oh, ajoelhe-se agora mesmo e implore a Deus que te dê o espírito de verdadeiro arrependimento.

"Sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecados" (Atos 5:31).

"Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte". (2 Corintios 7:10).

Fonte: Associação Betel de Evangelismo e Missões

23 de mai. de 2009

A Dor de Cada Um.

Todos somos diferentes. Cada pessoa traz consigo uma certa dose de mistério. É o jeito de ser de cada um. São peculiaridades que tornam cada ser humano um ser único: com reações próprias, com singularidades que vão do gosto ao desgosto; do sorrir ao chorar. Na verdade, ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de lidar com o sofrimento. Existe, portanto, a dor de cada um.

É certo que temos graus diferentes de sensibilidade. Nem sempre os que estão perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor. São sentimentos muito íntimos; experiências muito pessoais. São verdades exclusivas da alma.

Aquilo que para alguns pode significar humilhação e tristeza, pode ser interpretado por outros como uma banalidade, uma tolice passageira. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim, existirá a dor de cada um. Tanto mais perto de nós, tanto mais intensa é a dor.

Às vezes, numa mesma casa, sob o mesmo teto, um chora e outro rir. Ou, numa mesma cama, sob o mesmo lençol, um dorme em paz e outro agoniza. Daí, conhecer alguém em profundidade é, acima de tudo, procurar escutar a voz do coração, que muitas vezes é exteriorizada pela linguagem das lágrimas.

Os relacionamentos mais significativos como marido e mulher, pais e filhos, amigos e namorados, deixam marcas profundas em nós, inclusive, de sofrimento. Toda relação saudável exige um respeito para com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém e procuramos entender as razões do seu pranto.

A dor de cada um é também a maneira como, individualmente, expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidades, tristezas e lamentos. É uma forma bem humana de rejeitarmos as desumanidades. É uma maneira corajosa (e verdadeira), de revelarmos nossa interioridade, de assumirmos nossa condição humana.

A dor é também uma espécie de combustível para a vida. As grandes perdas, os lutos, as crises agudas, as enfermidades, o fim de um relacionamento, as ingratidões, enfim, as experiências dolorosas da vida, acabam injetando em nós vontade de viver, desejo de superação. É a dor como semente de vida e esperança. Alguns sonhos são gerados nas entranhas da dor. É o aprendizado silencioso de quem valoriza suas próprias lágrimas.

É exatamente na experiência da dor que Deus se revela um amigo fiel. Ele é o “socorro bem presente na angústia”, como bem disse o Salmista. Ele é o bálsamo por excelência. É também lenitivo e refrigério constantes, trazendo consolo, fortaleza e esperança. Por ser o Pai de todos, Deus está sempre presente na dor de cada um!


Autor: Primeira Ig. Batista de Joao Pessoa

22 de mai. de 2009

Não é o que as Pessoas nos Fazem que nos Prejudica...

...é a nossa própria reação.

Os tesouros que nos custam mais caros são os que mais nos enriquecem. As maiores bênçãos do mundo foram frutos de seus maiores sofrimentos. O poeta, Goethe, disse o seguinte: "Eu nunca tive uma aflição que não se transformasse em um poema." As melhores qualidades do caráter cristão são fruto do sofrimento. Muitos cristãos que antes de passar por uma determinada provação, eram frios, materialistas e carnais, no final da mesma já tinham um espírito quebrantado, amadurecido e enriquecido.


As aflições usadas por Deus quebrantam a aspereza e a rispidez da vida. Elas consomem a impureza do egoísmo e do mundanismo. Humilham o orgulho. Temperam as ambições humanas. Sufocam o fogo das paixões. Mostram-nos o mal do nosso próprio coração, revelando nossas fraquezas, faltas, e defeitos, e nos tornam conscientes do perigo espiritual. Disciplinam o espírito teimoso. Em nenhuma outra escola é possível aprender as lições de paciência e tolerância, exceto na escola do sofrimento.

Um dos métodos que Deus usa para aperfeiçoar o caráter cristão é permitir que soframos injustamente. A maioria de nós acha que sofrer já é suficiente e que sofrer injustamente é, certamente, demais. Mas Pedro, falando sobre sofrer injustamente, diz: "...Se, entretanto, quando praticais o bem sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é aceitável a Deus. Porquanto para isto mesmo fostes chamados" (I Pedro 2:20-21).

Chamado Para Sofrer Injustamente

Sofrer injustamente é um instrumento muito afiado para usar na lapidação da alma humana, mas você sabe, quando o torneador tem um trabalho muito fino para fazer, ele usa uma ferramenta bem afiada. Quando Deus quer esculpir um desenho muito bonito em um cristão, Ele usa o instrumento afiado do sofrimento injusto. É difícil receber ofensa dos outros e sempre retribuir com bondade, mas Deus não nos larga enquanto não tenha trabalhado esta obra artística profundamente na própria essência de nossas almas. Nós não podemos evitar de sofrer nas mãos de outras pessoas. É certo que isto nos acontecerá. Mas em última análise, ninguém pode nos prejudicar a não ser nós mesmos. Todos os erros que os homens nos infligem não podem nos prejudicar a menos que nos levem a ficar ressentidos e indispostos a perdoar. Algo só pode nos prejudicar se dermos lugar à amargura e à ira.

Entregue Sua "Ferida" Para Deus

Mas talvez você diga: "Como posso evitar de ficar amargurado? Como posso evitar de ficar ferido?" Há uma história sobre uma criança indígena que foi até um velho chefe com um pássaro machucado na sua mão. O índio olhou para o pássaro e disse: "Leve-o de volta e coloque-o no lugar onde você o encontrou. Se você ficar com ele, ele morrerá. Se você o colocar de volta nas mãos de Deus, Ele o curará e o pássaro viverá." Aqui está uma lição de como devemos agir quando somos magoados pelo sofrimento. Nenhuma mão humana pode curar um coração ferido. Tem de ser entregue a Deus. Mas talvez você tenha tentado esquecer-se da sua mágoa e não tenha conseguido. Você tem resistido à tentação de ficar amargurado e se sente incapaz. Você quer amar mas o seu coração não consegue reagir por causa da dor e você sente que não está sendo vitorioso.

O Amor é Um Princípio. O Amor Pode Ser Rigoroso

Aqui precisamos tomar a posição de fé. Muitas pessoas confundem o amor com sentimento ou emoção. O amor é mais do que uma emoção. O amor é um princípio. Se você realmente deseja o melhor para alguém que o prejudicou, isto é amor, mesmo quando todas as emoções parecem estar dormentes. O amor é mais do que sentimentos fracos. O amor pode ser rigoroso. O amor não age em interesse próprio, mas sempre busca o melhor para a pessoa amada. O amor não age baseado em emoção mas em princípios. Emoções são instáveis. A questão não é que tipo de sentimentos você tem, mas o que você faz com eles. O homem autêntico é avaliado pela sua vontade e não pela sua emoção. Muitas vezes o meu coração deseja expressar afeto por um dos meus filhos quando sei que, para o seu próprio bem, tenho que castigá-lo. Neste caso, vou agir sobre um princípio e não na minha emoção. "Considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6:11).

Você é Tentado a Ser Amargurado?

A amargura não será sua enquanto você se recusar a aceitá-la e enquanto você agir no interesse daquele que lhe prejudicou. Se você está em Cristo e Cristo em você, o Seu amor pelas pessoas que não são amáveis é seu mesmo quando não sente qualquer tipo de afeição por elas. Neste ponto é onde precisamos "considerar". Paulo diz que depois que morremos com Cristo a nossa morte se torna real na nossa vida quando consideramos, isto é, quando tomamos uma posição de fé e passamos a considerar realizado algo que não sentimos que está realizado (Rm 6:1-14). "Todas as coisas são vossas... e vós de Cristo, e Cristo de Deus" (I Co 3:21-23).

Se você sente amargura em seu coração, recuse-se a aceitá-la como sua e considere o amor de Cristo como seu. Este lhe pertence se Cristo está em você. Aceite a injúria como algo que veio de Deus com o propósito de ser uma bênção para você. Veja Deus por trás da pessoa que lhe prejudicou. Considere que o amor de Cristo está em você e quando tomar esta atitude de fé, isto se tornará realidade. Abra mão da mágoa e coloque seu coração quebrado nas mãos de Deus.

Despojando-se de Si Mesmo e Revestindo-se com Cristo

Se você não sente um espírito de perdão em seu coração, tome uma posição de fé e diga para Deus: "Como o Teu amor perdoador é meu, eu perdôo a todos por tudo." À media que permanecer firme nesta atitude de fé, recusando-se a ceder para a amargura ou ressentimento, Deus operará o espírito de perdão na sua vida e você será liberto até mesmo da tentação da amargura. Em última análise, ninguém pode realmente nos magoar a não ser nós mesmos. Outros podem nos tratar injustamente. Podem nos acusar falsamente e dessa forma prejudicar a nossa reputação. Podem até nos ferir fisicamente mas nenhuma dessas coisas poderá nos prejudicar realmente a menos que permitamos que elas nos incitem à amargura e ao ressentimento e inclusive à tentativa de vingança.

Não é o que os outros nos fazem que nos prejudica, é a nossa reação; não é nem mesmo o nosso sentimento em relação a elas, é o que fazemos com estes sentimentos. Se os nossos sentimentos acabarem por se transformar em ressentimento ou resultam em tentativas de revidar, então, sim, ficamos prejudicados. Se entregarmos a nossa mágoa a Deus, nos recusarmos a nutrir o ressentimento e tomarmos uma atitude positiva de desejar o melhor que Deus tem para aqueles que nos prejudicaram e a orar por isso, e se permanecermos nessa posição até que toda a amargura e ressentimento sejam absorvidos por um espírito de perdão, então teremos realmente lucrado desta tentativa de nos ofender. Veja Mateus 5:43-48.

"Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28).

Fé no Governo Moral de Deus

Uma das razões para o ressentimento e falta de perdão é que nós, na verdade, não temos fé na justiça e no governo moral de Deus. Em Romanos Deus diz: "A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor" (Rm 12:19). Se realmente acreditássemos nisto não tentaríamos consertar as injustiças por nós mesmos. Foi por causa da confiança total que Jesus tinha no amor e na absoluta justiça de Seu Pai que "quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga corretamente" (I Pe 2:23).

Quando Deus diz que não devemos nos vingar a nós mesmos, Ele quer dizer que é Ele que fará a vingança. E a pedra angular do governo moral de Deus é Sua justiça absoluta. A lei moral é inexorável como o é qualquer lei física. "Aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6:7), é tão impossível quebrar quanto o seria quebrar a lei da gravidade. O homem que pratica a maldade ou que faz injustiça é quem perde, e não aquele que ele prejudicou - se este permanecer inalterado, sem nenhum espírito de antagonismo ou vingança em seu coração.

Se realmente tivermos certeza da justiça de Deus, não seremos tentados a fazer as coisas por nossas próprias mãos. Ao invés disso, oraremos pela pessoa desafortunada que nos prejudicou. E se continuarmos amáveis e perdoarmos, descobriremos que ficamos mais fortes através da nossa vitória sobre o ressentimento. E quando os nossos dias de treinamento acabarem, poderemos ver com nossos próprios olhos o quanto essas batalhas significaram para nós.


"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (I Ts 5:18).

"Aqui e somente aqui te é dado sofrer por amor a Deus; em outros mundos nós O serviremos mais perfeitamente, O amaremos, O louvaremos e trabalharemos para Ele, ficaremos cada vez mais perto Dele com todo o prazer. Mas então, não seremos mais convidados para sofrer, que é a nossa tarefa aqui. Não podes tu sofrer, então, uma hora ou duas? Se Ele te chamar da tua cruz hoje Dizendo: Está consumado, aquela tua dura cruz, sobre a qual tu oraste por libertação, tu não achas que um sentimento de remorso tomaria conta de ti? Tu não dirias: "Assim, tão de repente? Deixa-me voltar e sofrer mais um pouco, mais pacientemente: Eu ainda não louvei a Deus”.


Por Paul E. Billheimer
FONTE:
editoradosclassicos.com

21 de mai. de 2009

Estamos na Vontade de Deus?

Em 1 Coríntios 3, Paulo diz ser como um "prudente construtor". Se você deseja ser bem preciso, Paulo não está dizendo que ele era o arquiteto, mas sim um mestre de obras. O arquiteto é o próprio Deus, e Ele lança o fundamento. Paulo nos diz que não podemos lançar nenhum outro fundamento a não ser aquele que é Cristo Jesus. Cristo Jesus é o único fundamento, mas depois que o fundamento é lançado, tenha cuidado com aquilo que você edifica sobre ele. Algumas pessoas edificam sobre o fundamento usando ouro, prata e pedras preciosas, e outros edificam sobre ele com madeira, feno e palha. Você percebe a diferença?

Usando madeira, feno e palha, você pode construir uma grande casa. Isso é possível porque não vai custar muito dinheiro. Entretanto, se você quiser construir com ouro, prata e pedras preciosas, quão grande será a casa que você poderá construir? Ela custará muito caro. A madeira representa a natureza do homem. Um homem de pé é como um árvore, e por isso a Bíblia sempre usa a madeira para representar a natureza do homem. O feno nos fala da glória do homem.

Em 1 Pedro lemos que toda carne é como erva, e a glória do homem é como a flor da erva. Seca-se a erva e cai a sua flor, mas a palavra de Deus permanece eternamente. A palha nos fala da obra do homem, porque os homens usavam palha na mistura para fazer tijolos.


Se alguma coisa é obra do homem, se é para a glória do homem ou se o próprio homem que a está fazendo, então você pode fazer algo grande e espetacular. Contudo, espere até que o fogo apareça. Nesse momento, sua obra será provada. Você vai aprender que madeira, feno e palha são os materiais apropriados - como combustível para o fogo. Ele serão totalmente consumidos. Certamente você será salvo, pois o fundamento não pode ser queimado. O fundamento é Cristo. Mas você será salvo por um triz.

Contudo, olhe para o ouro, a prata e as pedras preciosas. O ouro é a natureza de Deus; a prata é a redenção de Cristo e as pedras preciosas são a obra do Espírito Santo. Estes materiais são caros. No tribunal de Cristo, você vai notar que o fogo os faz incandescer e manifestar sua glória. O julgamento vai manifestar a glória do ouro, da prata e das pedras preciosas.


Você não acha que precisamos ter nosso conceito corrigido? Estamos sempre buscando algo grande e espetacular e consideramos que isso é sucesso, que é benção de Deus e que Deus tem que estar ali. No entanto, isso não é necessariamente verdade. Ao invés disso, penso que devemos estar preocupados com a seguinte pergunta: estamos na vontade de Deus? A obra na qual estamos envolvidos é parte do desenvolvimento da obra de Deus rumo à concretização de Seu propósito? Se for assim, então Deus reconhece essa obra como Sua e isso é tudo que importa.

Recebi uma carta de um irmão temo atrás, na qual ele me dava duas notícias. Uma delas falava de algo que estava acontecendo na Coréia. Você provavelmente sabe a respeito disso. Há uma igreja lá que é a maior igreja do mundo, com um milhões de membros. Aquele irmão estava maravilhado com isso. Ele pensava que aquilo era algo fantástico. Deus tinha que estar abençoando aquela obra. Então ele passou para a segunda notícia, na qual contava sobre outro grupo no mesmo local cujo número de integrantes estava diminuindo, e isso o decepcionava muito. Segundo nossa natureza humana, nós sempre julgamos as coisas pela aparência externa. Contudo, esperemos e vejamos como Deus vê.

Isso não quer dizer que Deus não possa estar presente em algo que seja grande. Não estou afirmando tal coisa. Entretanto, a verdade é que a satisfação divina não está relacionada a ser grande ou pequeno. Isso não importa. Não olhe para isso, não avalie através desse critério, mas veja como Deus vê, fazendo a seguinte pergunta: isso é a vontade de Deus? Será que você está alinhado com o trabalho de Deus rumo a seu propósito? Isso é o que importa. Este é o primeiro princípio e eu penso que precisamos aplicar este princípio vez após vez.


Por Stephen Kaung
Fonte: Associação Betel de Evangelismo e Missões.
 
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