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"Eu e minha casa serviremos ao Senhor". Js 24.15

8 de ago. de 2009

Ódio e Perdão

Amados, lindo o artigo de Liana Santos. Vale a pena ler! Reflita!

Ódio e Perdão

Assistindo ao filme “Gangues de Nova York” fiquei impressionada com a raiva e o ódio acumulado no coração e na vida das pessoas. O filme retrata uma realidade do início da cidade, onde duas gangues resolvem se enfrentar a fim de estabelecer quem manda na terra: os nativos ou os estrangeiros que ali buscaram refúgio.

Houve uma briga sangrenta e os nativos ganharam. Mas o tempo passou, chegaram os políticos, os ricos prosperaram e outros tipos de guerras eram disputadas diariamente na sociedade.

Ao final, um dos sobreviventes diz apenas que a cidade de Nova York encontrou seus próprios meios para o desenvolvimento e ninguém nunca saberia que eles, as gangues do início do século passado, estiveram lá.

Então pensei: a vida continuou seu curso natural, mesmo os homens tendo vivido sob o ódio e egoísmo. E para eles, somente morte, dor, medo e falta de paz.

A Bíblia também fala de um adolescente que passou por maus momentos, até que chegou um dia em que pôde escolher entre vingança – que seria até justa - e perdão – que seria o mais complicado.

Seu nome era José. Era o mais novo de 12 irmãos e por isso o preferido do pai. Seus irmãos tinham muita inveja dele e por isso o venderam como escravo e falaram ao seu pai que ele havia sido devorado por feras do campo.

José, um menino mimado e cheio de vontades, chegou ao Egito como escravo e foi vendido ao comandante da guarda de Faraó.

Coloque-se no lugar dele e imagine como estava seu coração. Penso que estava cheio de revolta e ódio.

No entanto, José fazia todas as coisas da melhor forma possível. Tanto, que destacou-se como escravo e acabou sendo responsável por toda a casa de Potifar, o oficial.

Um dia, a mulher de Potifar o provocou a que se deitasse com ele. E mesmo com um histórico tão desagradável, ele rejeitou e a mentira da mulher ao seu marido fez com que ele fosse preso injustamente.

Na prisão continuou se destacando até que anos depois foi o único que conseguiu interpretar um sonho que Faraó havia tido. Por causa disso Faraó o tirou da prisão e deu a ele o poder maior abaixo somente do próprio Faraó. Ele tornou-se governador do Egito.

Houve uma grande fome na terra e todos os povos iam até o Egito comprar comida. Inclusive os irmãos de José.

Ele os reconheceu imediatamente e analisando os relatos da Bíblia, imagino que José teve muita vontade de se vingar. Afinal, era sua grande chance.

Mas no capítulo 45, versículos 1 a 15 do livro de Gênesis, vemos claramente qual foi a opção de José: perdoar e abençoar.

José enxergou além das circunstâncias e além do seus próprios sentimentos. E como todos nós, teve seu momento de optar: esquecer o passado ou levar a amargura adiante e acabar como no filme – com uma vida infeliz e desperdiçada.

O perdão é o caminho mais difícil, mas o melhor para nós mesmos. E o interessante é que o perdão acaba abençoando não somente a nós, mas aos que nos fizeram mal e aos que convivem conosco.

Mesmo sem perceber, a amargura e o ódio desviam nossos bons sentimentos e acabamos por descontar em outros nosso problema. Vivendo assim sentimos apenas tristeza, solidão, revolta e angústia.

José reconheceu que através da maldade dos irmãos, ele pôde depois ajudar a salvar os povos da fome, inclusive sua família. Ele também reconheceu que Deus está no controle de tudo.

Não adianta guardar nosso próprio veneno de raiva, pois ele se voltará contra nós. No entanto, se conseguimos eliminar este veneno através do antídoto perdão, nossa vida será mais doce e com certeza útil.

O que você escolhe?
Pense nisso!

André e Simone Calamita
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