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"Eu e minha casa serviremos ao Senhor". Js 24.15

12 de mar. de 2009

Finanças


Quando reconhecemos o domínio de Deus, cada decisão quanto ao gasto do dinheiro torna-se uma decisão espiritual. Já não mais perguntamos, Senhor, o que queres que faça com o meu dinheiro? A pergunta é reformulada em, Senhor, que queres que eu faça com Teu dinheiro? Quando temos essa perspectiva, as decisões de gastar e economizar são decisões tão espirituais quanto as decisões de contribuir. Sabei, pois, que: “O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor”.

Tudo que existe nos céus e na terra e teu o Senhor e seu é esse reino. Nós adoramos a Deus porque Ele dirige todas as coisas. Riquezas e honra vem somente do Senhor, e Ele é o governador de toda a humanidade; sua mão controla força e poder, e é por sua vontade que os homens se tornam importantes e recebem Força. ( 1ª Cr 29: 11 e 12).


ARTIGOS:

  • JOHN WESLEY: SUA EXPERIÊNCIA COM O DINHEIRO
  • A TENTAÇÃO DO SUPÉRFLUO
  • DECLARAÇÃO DE BENS

John Wesley - "Sua experiência com o dinheiro"

John Wesley (1703-1791) é conhecido como um pregador que revolucionou a Inglaterra do século XVIII, foi instrumento de avivamento, e influenciou profundamente a igreja com seus ensinos sobre santificação. Poucos talvez saibam que ele ganhou muito dinheiro com a venda de seus livros e panfletos, e que sua renda o classificava como um dos homens mais ricos da Inglaterra do seu tempo. A seguir alguns dos seus ensinamentos sobre dinheiro:

John Wesley viu o movimento de Metodismo que fundou crescer de dois irmãos para uma sociedade de quase um milhão de pessoas durante o período da sua vida. Porém, nos seus últimos anos, ele ficou triste e pessimista com relação ao movimento. Os seguidores não tinham mais fervor e amor pelo Senhor, o que se demonstrava de diversas maneiras, entre as quais sua indisposição de visitar e ajudar os pobres e necessitados. Wesley temia que o Senhor não estivesse mais no meio deles, que o povo tivesse abandonado seu "primeiro amor", e que talvez seus labores de uma vida inteira fossem perdidos.

Wesley atribuiu esta frieza espiritual e afastamento de Deus principalmente ao crescimento de riquezas e possessões. Notou que o nível econômico médio dos metodistas havia melhorado mais de dez vezes em relação ao princípio do movimento. Parecia-lhe que quanto mais dinheiro tinham, menos amavam ao Senhor, menos disposição tinham, entre outras coisas, para auxiliar os necessitados.

Wesley pregava muito sobre o uso correto do dinheiro, e de como somos apenas despenseiros de Deus. O propósito de Deus em nos abençoar financeiramente é para podermos compartilhar com aqueles que não têm. Gastar em coisas supérfluas ou além do básico necessário é, por isso, roubar de Deus.

É difícil imaginar este grande pregador, que falava tanto sobre o amor, ficando irado ou expressando ódio para alguma coisa. Ele até ensinava que o amor de Deus pode encher de tal forma nosso coração que seremos capazes de amar perfeitamente a Deus e ao nosso próximo. Mas havia uma palavra que Wesley realmente detestava. Era a palavra que as pessoas usavam para justificar gastos extravagantes ou um estilo de vida materialista. Diziam: "Mas tenho condições de comprar aquilo ou de viver assim". Para ele esta expressão "tenho condições" era vil, miserável, imbecil e diabólica, pois nada do que temos pode ser considerado nosso. Nenhum cristão verdadeiro jamais deveria usá-la.

Ele não só pregou mas viveu este princípio na prática. Numa época em que uma pessoa podia viver tranqüilamente com £30,00 (trinta libras) por ano, Wesley começou ganhando mais ou menos isto no início de sua carreira de professor da universidade.

Um dia, porém, notou uma empregada doméstica que não tinha agasalho suficiente no inverno, e que não tinha nada para lhe dar, pois já gastara todo seu dinheiro para si mesmo. Sentiu-se fortemente repreendido por Deus como mau despenseiro dos seus recursos. Daí em diante, reduziu ao máximo suas despesas para poder ter mais para distribuir.

Com o tempo, sua renda anual passou de £30,00 por ano a £90,00, depois a £120,00 e anos mais tarde chegou a £1400,00. Entretanto, nunca deixou de viver com os mesmos £30,00, e de dar embora todo o restante. Segundo seu próprio testemunho, nunca teve mais que £100,00 no bolso ou nas suas reservas. Ensinou que quando a renda do cristão aumentasse, devia aumentar seu nível de ofertas, não seu nível de vida.

Quando morreu, deixou apenas algumas moedas nos bolsos e nas gavetas, e os livros que possuía. A grande maioria das £30.000,00 que ganhou durante sua vida (com panfletos e livros) foi doada a pobres e necessitados.

Wesley baseava sua prática em cinco pontos fundamentais:
  1. Deus é a fonte de todos os recursos do cristão. Ninguém realmente ganha dinheiro por sua própria esperteza ou diligência. Pois Deus é fonte de toda energia e inteligência.
  2. Os cristãos terão de prestar contas a Deus pela forma como usaram o dinheiro. Em qualquer momento, podemos ter de prestar contas a Deus. Por isto, nunca devemos desperdiçar o dinheiro agora, pensando em compensar futuramente.
  3. Os cristãos são mordomos do dinheiro do Senhor. Somos apenas agentes dele para distribuí-lo de acordo com sua direção. Portanto, não temos condições de fazer algo contrário aos seus desejos.
  4. Deus concede dinheiro aos cristãos para que o repassem àqueles que têm necessidade. Usar este dinheiro para nós mesmos é roubar de Deus.
  5. O cristão não tem mais direito de comprar algo supérfluo para si mesmo do que tem de jogar o dinheiro fora.


Com isto em mente, Wesley dava quatro conselhos quanto às prioridades de Deus para o uso da renda individual do cristão:

  1. Suprir todo o necessário para si mesmo e a família (1 Tm 5.8).
  2. "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Tm 6.8).
  3. "Procurai as coisas honestas, perante todos os homens" (Rm 12.17), e "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (Rm 13.8). Depois de cuidar das necessidades básicas, a próxima prioridade é pagar os credores, ou providenciar para que todos os negócios sejam feitos de forma honesta, sem incorrer em dívidas.
  4. "Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gl 6.10). Depois de prover para família, credores, e negócios, Deus espera que todo o restante lhe seja devolvido através de doar aos necessitados.
Para ajudar a discernir em situações não muito claras se está tomando a direção certa diante de Deus, Wesley sugeria que o cristão fizesse a si mesmo as seguintes perguntas em relação a algum bem que quisesse adquirir:

  1. Em gastar este dinheiro, estou agindo como se eu fosse dono dele, ou como despenseiro de Deus?
  2. Que Escritura me orienta a gastar dinheiro desta forma?
  3. Posso oferecer esta aquisição como oferta ao Senhor?
  4. Deus haverá de me elogiar na ressurreição dos justos por este dispêndio?

A tentação do supérfluo


Primeiramente, já quero soltar uma pergunta de cara: Você gasta muito com supérfluo? Bem esta é uma pergunta um pouco injusta, eu sei. Afinal o que é supérfluo para uns pode não ser para outros. Apesar disso, tenho certeza que sua resposta foi sim.


Quem nunca foi ao supermercado e encheu o carrinho de guloseimas das mais diversas? Pois é, sendo bom ou não, o supérfluo geralmente agrada aos nossos olhos mas é certo que exige bastante do nosso bolso.

A situação econômica que nosso país vive atualmente, não é tão ruim quanto a do passado, mas ainda não pode ser considerada estável. Por isso é tão importante economizar e vigiar.

O exemplo do supermercado é um dos diversos que podemos visualizar. Quantas vezes nos pegamos fazendo dívidas desnecessárias. É importante perceber que temos necessidades básicas e que estas são mais importantes do que agradar aos olhos.

Não quero dizer que não podemos comprar coisas que nos agrada, ou que sonhamos ter. O que precisamos é analisar os nossos sonhos de consumo.

Por exemplo, vamos supor que você tenha decidido que irá comprar um aparelho de TV. O segundo passo deve ser levantar questionamentos a respeito da possível compra. Por exemplo: “Será que preciso de uma TV nova? Será que não vou comprar por modismo? Será que só me interessei porque vi alguém comentar que comprou ou porque achei o anúncio atraente?”

Se pensarmos bem antes de tomar qualquer decisão, não só evitaremos de nos endividar como também evitaremos de inclusive pecar. Não podemos ser avarentos. Deus é muito claro enquanto a isso:

“Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” (Lc 12.15).

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hb 23.5).

“E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (2Pe 2.3).

“O que agir com avareza perturba a sua casa, mas o que odeia presentes viverá.” (Pv 15.27).

Portanto irmão, que sejamos mais cautelosos em nossas compras e em nossa relação com o que é material. Que possamos compreender o que está agradando a Deus e o que está agradando aos nossos olhos. Pois tenho a plena convicção de que o Senhor quer que tenhamos coisas boas, mas que ele seja aquele que vai nos direcionar até mesmo na hora de adquirir algum bem.

Por Vanessa Freitas
redacao@lagoinha.com


Declaração de bens


“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda em seus caminhos” (Salmo 128:1)

O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo feito louco em busca do futuro esquecendo-se do agora. Nessa luta, renuncia ao presente. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o imposto de renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítio, casa de praia, automóvel do ano, tudo isso custou dias, semanas, meses de lutas. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixar sua família desamparada.

Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário do imposto de renda, naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê declaração de dependentes. São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo.

Os filhos só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma a construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias; não teve tempo para assistir a coroação de sua filha como rainha da primavera. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas para desocupados.

Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues”. O pai para um lado; a mãe para o outro e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. Depois de uma dramática experiência pessoal vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos dezoito anos de casado, passei 15 anos absorvido por muitas tarefas, envolto em várias ocupações, e totalmente entregue a um objetivo único e proprietário: construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isto me custou longos afastamentos de casa: viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugada no estúdio de televisão... Uma vida sempre agitada, tormentosa e apaixonante na dedicação à profissão, que foi na verdade, mais importante que a minha família.

Agora, estou aqui como o resultado de tanto esforço: construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de José Carlos e Mariana. Do que vale tudo o que juntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar tudo com a gente? Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido por um incêndio, e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo.

Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura de meu filho amado que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha, que saiu de casa e prostitui-se, e dela não tenho mais notícias, para que serve? Para quer ser escravo dele?

Eu trocaria, explodindo de felicidade, todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive que retirar da declaração de dependentes: os nomes de José Carlos e Mariana. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 1985. José Carlos morreu aos 14 anos e Mariana fugiu um mês antes de completar 15 anos.

Extraído do site: http://www.empreendedoresdecristo.com/financas.php

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