"CONHEÇA A SI MESMO"
“Como águas profundas, são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los”
(Pv 20:5 RA).
(Pv 20:5 RA).
Conhecer-se bem exige tempo e esforço; não é algo que possamos conquistar num seminário de fim de semana.
Quantas vezes você já parou diante de um espelho e observou sua fisionomia? Você é capaz de descrever com detalhes a feição do seu rosto? Acredito que a grande maioria teria dificuldades em descrever sua fisionomia.
Se nós temos dificuldades em expressar nosso conhecimento em relação àquilo que é exterior, o que se dirá daquilo que está em nosso interior: valores, sentimentos, intenções do coração?
Na jornada do autoconhecimento, vivenciamos as seguintes situações:
1) O NOSSO FRACASSO NOS LEVA A RECONHECER NOSSAS LIMITAÇÕES
“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119:71 RA).
Quando somos jovens, acreditamos que somos imbatíveis e que nada nos poderá deter na busca de nossos objetivos. Elaboramos os “nossos projetos”; colocamos em execução e, sem qualquer hesitação, afirmamos serem “projetos de Deus”. Quando surgem os fracassos, jogamos a culpa no sócio, no gerente, nos funcionários, no cônjuge. E quando não resta mais ninguém, culpamos o próprio Deus.
Os sonhos despedaçados (fracassos) se tornam uma ferramenta nas mãos de Deus, para mostrar nossas limitações e nossa necessidade de dependermos totalmente Dele.
Reconhecer nossas limitações e nos humilharmos na presença do Pai celeste é o primeiro passo em direção ao autoconhecimento.
2) O NOSSO SUCESSO FAZ AFLORAR QUEM REALMENTE SOMOS
“Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe” (Pv 27:21 RA).
Recentemente presenciei o testemunho do pastor e escritor Rick Warren. Ele relatou que apesar de ter ganhado milhões de dólares com o sucesso de seu livro Uma Vida com Propósitos, continuava vivendo na mesma casa e utilizando um carro “usado”. Ele brincou que poderia ter comprado uma ilha e passar o resto da vida cercado de criados para servi-lo a tempo e a hora, sem necessitar trabalhar mais.
Apesar de todo o sucesso e prestígio adquiridos, ele não perdeu o foco do propósito de Deus para a sua vida e continua se dedicando em tempo integral à obra de Deus. E vai ainda além. Hoje ele destina 90% dos seus ganhos para a obra de Deus e vive com os 10% restantes.
Infelizmente, na grande maioria dos casos de sucesso, o que vemos são os traços negativos do caráter humano se aflorar: orgulho, prepotência, preconceito, etc.
Reconhecer que é pela vontade de Deus que os homens se tornam importantes e recebem força é o segundo passo em direção ao autoconhecimento.
3) NOSSOS SENTIMENTOS ORIENTAM O CURSO DA NOSSA VIDA
“Acima de tudo, meu filho, tome muito cuidado com suas emoções, porque elas afetam toda a sua vida” (Pv 4:23 BV).
É comprovado que várias doenças são conseqüência de sentimentos contidos, como: ódio, mágoa, inveja, ciúme, etc.
Quantas pessoas com grande potencial encontram-se paralisadas porque não puderam se desvencilhar da prisão construída por seus sentimentos negativos.
Existem muitos projetos de Deus para nossas vidas que estão engavetados porque nos falta a coragem de chegarmos diante do Pai com nosso coração aberto e revelarmos nossos sentimentos mais íntimos.
A quem nós estamos tentando enganar? Será que temos a pretensão de achar que podemos esconder de Deus nossos sentimentos? Com quem pensamos que estamos nos relacionando?
Reconhecer que não podemos esconder nossos sentimentos e frustrações do Pai celeste e que Ele tem poder para curar qualquer ferida emocional, por mais profunda que seja, é o terceiro passo em direção ao autoconhecimento.
Concluindo, conhecer a Deus deve ser o principal objetivo da nossa vida. Como conseqüência do caminhar com Deus, nosso autoconhecimento irá desenvolver-se. À medida que caminhamos em direção ao Pai das Luzes, as trevas são reveladas em nossa vida e começamos a nos enxergar como de fato somos. Aí o Espírito Santo passa a ter liberdade para nos transformar “dia a dia” na imagem e semelhança de Jesus Cristo.
“Nós, os cristãos, entretanto, não temos nenhum véu sobre o nosso rosto; podemos ser espelhos que refletem claramente a glória do Senhor. À medida que o Espírito do Senhor trabalha dentro de nós, tornamo-nos mais e mais semelhantes a Ele” (2ª Co 3:18 BV).
Fonte: Empreendedores de Cristo
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