“Eu sou o Senhor e que os que esperam em mim não serão envergonhados”
Is. 49.23b
Quando mais um fim de ano se aproxima, percebemos um sentimento de euforia tomando conta das pessoas. Segundo o dicionário Aurélio, euforia significa “sensação de bem-estar, alegria intensa e, por via de regra, expansiva, boa disposição de ânimo”.
Primeiro, precisamos observar a existência da euforia resultada por acontecimentos relacionados a eventos passageiros de nosso calendário (de forma alguma venho desmerecer o valor e o real significado do Natal para os cristãos de todo mundo, mas me refiro aqui ao comércio que gira em torno do mesmo). E também há uma euforia oriunda dos ritos de passagens do cotidiano. Assim, em ambos os casos, a euforia pode se transformar em seu antônimo: a disforia. Para exemplificar as duas situações acima quero ressaltar as compras de fim de ano, as festas, formaturas, vestibular, férias, viagem ...
Todos estes ritos de passagens e eventos do calendário esperados intensamente são meros acontecimentos humanos e, portanto, passageiros. Por isso, causam frustrações quando ocorrem de forma diferente da imaginada, ou quando simplesmente acabam. Dizer que a euforia não deve fazer parte de nossas vidas é o mesmo que se alguém nos pedisse para deixar de sermos humanos. Impossível.
O grande diferencial daqueles que esperam em Deus é saber lidar com sua euforia para que a mesma não seja a razão de abafar outros âmbitos de nossa existência como a vivência familiar, no trabalho, na comunidade de fé, nos relacionamentos interpessoais, nas amizades, etc.
Assim, uma das maiores provas para o exercício de uma fé prática é esperarmos em Deus, pois experimentamos que é Ele quem nos ajuda a superar as frustrações causadas pela euforia. Não ser envergonhados por esperar no Senhor é adquirir uma Nova Esperança após uma perda, decepção ou tristeza.
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